1º - De acordo com Anderson, os brindes foram instituídos na Maçonaria, desde 1719, pelo Grão-Mestre Dr. Desaguliers que fez reviver os antigos, regulares, e peculiares brindes ou "saúdes dos Maçons", o que faz supor que este costume era anterior à criação da Grande Loja de Londres.
2º - Era costume muito velho beber-se à saúde de alguém nos banquetes, sendo possível encontrá-lo entre os antigos gregos e romanos. Na Inglaterra, este costume, que se tornou universal, estendeu-se nos clubes e nas associações recreativas na época da transformação da Maçonaria operativa em especulativa.
3º - Assim, influenciadas pelo espírito social daquela época, as Lojas maçônicas acompanharam o costume, bebendo-se na Loja nas horas de recreação. Não obstante, diz Mackey, nenhum excesso era permitido, sendo as expansões nos banquetes maçônicos reguladas pelas Old Charges.
4º - Bebiam de acordo com uma regra, o Venerável dando as saúdes, a primeira das quais era à saúde "do Rei e da Ordem".
5º - Havia sete brindes obrigatórios: 1º - À saúde do Soberano e sua família. 2º A do Grão-mestre e dos chefes da Ordem. 3º A do Mestre da Loja. 4º A dos vigilantes. 5º A dos outros oficiais. 6º A dos visitantes. 7º A de todos os Maçons espalhados pelos dois hemisférios. No Brasil, rituais especiais regulam as Lojas de Banquete e os respectivos brindes.
Lembre-se,
MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ
(saber - querer - ousar - calar)
Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo