1º - Hábito moral de promover o bem para os outros. Só o cristianismo estabeleceu a benevolência como virtude, porém não a contou entre as virtudes cardeais, mas identificou-a com a virtude teológica da caridade.
2º - A benevolência tende, por natureza, ao universalismo com respeito à sua aplicação; porém, aqui, surge o problema de se o homem deve um maior grau de benevolência a pessoas que lhe estão mais perto (parentes, benfeitores), do que ao resto da humanidade, e se tal preferência, quando praticada, pode ser aprovada do ponto de vista moral.
3º - Essa identificação, sem dúvida, implica ao mesmo tempo uma atitude altruísta; contudo, não se deve universalizá-la, tanto mais que a amizade, na acepção antiga, pressupõe um certo grau de identidade nas condições de vida e uma homogeneidade de sentimentos.
4º - O caráter desinteressado da benevolência foi outra questão controvertida. Hobbes quis reduzi-la ao amor para dominar; outros qualificaram-na de amor-próprio, sob o véu da hipocrisia. Outros afirmaram o seu caráter desinteressado.
5º - Uma certa reconciliação dos pontos de vista extremos se acha em autores modernos, que estabelecem a simpatia como força motriz da benevolência, sendo que a simpatia reúne o sentimento altruístico e o impulso de satisfação pessoal.
Lembre-se,
MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ
(saber - querer - ousar - calar)
Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo