Deparei-me com um artigo sobre estórias em quadrinhos, chamando-me a atenção uma parte:
A história concentra o foco na constante batalha que os heróis têm para derrotar ameaças de proporções gigantescas e ao mesmo tempo serem confiáveis aos seus protegidos, que muitas vezes temem pela corrupção de seres tão poderosos no comando da defesa da Terra. A Liga da Justiça luta aqui não só para impedir o avanço de uma poderosa ameaça, como também para mostrar à sociedade que, apesar de seus dons extraordinários, cada integrante compartilha de um sentimento comum com a maioria dos humanos, a compaixão e a solidariedade.
Seriamos nós simples maçons passíveis do mesmo sentimento a que afligem aqueles super heróis? Será este mesmo sentimento que levam muitos a temerem um maçom?
Por nossa formação, o caráter maçônico que aflora de dentro de nós, e vamos expondo a cada partícula que por nosso trabalho conseguimos lapidar, desperta em mim um sentimento de responsabilidade, de ser atuante, de ser um catalisador, de ser um formador de opiniões, de ser responsável no combate de muitas injustiças.
Por esta atuação, muitos reconhecem um maçom em nós, outros ficam temerários, pois não sabem de onde vem este sentimento desprovido de interesse com objetivos pessoais, mas sim pela defesa do próximo.
Sinto orgulho, em ter sido localizado como um maçom e convidado a fazer parte de uma loja e poder crescer através da minha lapidação pessoal, onde o menos vale mais, pois a cada lasquinha lapidada, perco um pedaço de mim, mas um pedaço ruim, pois este impedia a visualização de uma parte mais nobre.
Independentemente dos sentimentos que posamos despertar, devemos sim é nos preocupar em sermos bons maçons e compartilharmos nossos sentimentos de compaixão, solidariedade e responsabilidade não com nossos Irmãos, mas com todos que estão em nosso raio de influencia, principalmente em momentos tão vergonhosos, como este pelo qual passa nosso país.
Douglas Ribas Busse
(Grande Loja do Paraná)